Participação Estudantes

Nesta Página estão as matérias produzidas pelos estudantes do curso de Jornalismo/Faculdade Módulo, sob a orientação da professora Bruna Vieira.


Ama de Leite – Entenda a importância dos BLH e da amamentação
O líquido mais precioso que o bebê pode receber, nem sempre vem de sua mãe
Por:  Vitória Barreto*
Nem todos sabem, mas graças à solidariedade humana e ao Banco de Leite Humanos (BLH), de São Sebastião, mensalmente, cerca de 20recém-nascidosno Litoral Norte, recebem doações de leite materno, como cuidado primordial, para se manteremsaudáveis nos primeiros dias de vida. Muito se fala em doações de sangue, mas o leite materno é tão importante quanto para um bebê.
De acordo com o Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAMA), de São Sebastião, só no último mês de março, foram recebidos mais de 28 litros de leite, de 14 mães doadoras, dos quais atenderam 20 crianças em casos como: nascimento prematuro, baixo peso ou alguma dificuldade na amamentação. Além disso, a equipe do CIAMA atendeu outras 86 famílias em visitas domiciliares, incentivando a amamentação desses bebês.
Hoje, a doação depende exclusivamente da solidariedade humana, diferente dos anos 80, quando o governo pagava pelo leite “doado” aos BLH. De acordo com um relatório de 2008, elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA, até 1985 algumas mulheres ganhavam cestas básicas em troca de seus leites, o que estimulou, inclusive, a gravidez precoce em muitas mulheres pobres.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente,existem 208 Bancos de Leite Humano no país. Somente no estado de São Paulo, 50 destesestão espalhados pela Capital, Litoral e Interior. São Sebastião é o município que representa este serviço no Litoral Norte, apoiado pelo CIAMA, Fundado e Coordenado pela enfermeira Carla Bruços, e ligado ao Hospital das Clínicas de São Sebastião.
O Banco atende a demanda de sua própria cidade, e ainda contribui com as UTI’sNeonatais das cidades vizinhas, como Caraguatatuba e Ilhabela. Porém, apesar de existir mais mulheres interessadas em doar, o modoadequado do armazenamento é algo que prejudica essa doação.“O leite materno deve ser armazenado dentro de recipientes de vidros com tampas plásticas, como as embalagens de Nescafé e maioneses”, conta Carla, Coordenadora Responsável do órgão.
Ela explica ainda que cada pote custa R$ 5,00, e por isso o BLH sempre está em campanha para arrecadar por meio de doações, pois o custo é alto para a prefeitura arcar, e este objeto na maioria das vezes seria descartado pelos munícipes.
Incentivo ao aleitamento
Em trabalho conjunto ao Banco de Leite estão as atribuições do CIAMA, responsável pela promoção e incentivo ao aleitamento materno. O órgão promove regularmente cursos a gestantes, que entre outros, estimulam e orientam para que não haja o desmame precoce, a fim de extinguir o risco de mortalidade infantil no município, desde a concepção até o desmame desta criança.
As doações são coletadas todos os finais de semana, inclusive, em mães ainda na fase de gestação, mas que já possuam leite em abundância, sem a necessidade de agendamento. A equipe de auxiliadoras do CIAMA visitam casas e acompanham de perto a gestação das mães cadastradas no órgão.
Segundo a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN) um dos fatores que contribuem para o desmame precoce e alimentações complementares inadequadas são as estratégias utilizadas pelos fabricantes de leites artificiais e produtos infantis industrializados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que após os seis meses de vida sejamacrescentados outros alimentos a dieta da criança, porém não se deve retirar a amamentação até pelo menos os dois anos de idade.
Para as mães que precisam voltar ao trabalho após a licença maternidade, e quer seguir essa orientação da OMS, uma das soluções é fazer a retirada deste leite e armazenar na geladeira, diariamente, e durante o dia oferecer este leite em um copo ao bebê.
Benefícios da amamentação
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e oFundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva.O leite materno, além de ter um valor nutricional ideal para o bebê, previne a mãe de desenvolver câncer de mama e ovários, além de proteger de anemia, porque impede a menstruação por mais tempo.
De acordo com pesquisadores, crianças não amamentadas têm um risco três vezes maior de se desidratarem e morrerem por diarreia quando comparadas com as amamentadas. Além disso, a amamentação exclusiva nos seis primeiros meses previne de doenças respiratórias, alérgicas, e em longo prazo, até mesmo de desenvolverem colesterol alto, hipertensão, diabete e obesidade.
*Vitória Barreto é estudante do 7º semestre de Jornalismo no Centro Universitário Módulo.




                      Boa autoestima ajuda em tratamentos de pacientes

Pesquisas revelam que tratamentos de motivação auxiliam na cura de doenças
 Por: Evelyn Graziele*

Há muito tempo se fala, de como a ajuda de tratamentos emocionais podem interferir na cura de doenças, ou pelo menos, amenizá-las e isso é algo que vem se comprovando ao decorrer dos anos.
 Pessoas com boa autoestima têm maior imunidade, o que colabora para evitar ou curar doenças já existentes, assim o indivíduo tem bom humor, alegria e vontade de viver. É como se ele não se “entregasse” à doença, agindo no sentido de curá-la, encarando-a como um desafio a ser vencido.
 Os benefícios para o tratamento estão ligados ao amor próprio, respeito a si mesmo, aceitar-se, autoconfiança, traçar caminhos para ficar mais feliz consigo mesmo, ou seja, não se culpar nem remoer erros, muito menos depender da aprovação alheia, mas contar com a sua própria aceitação, sem se preocupar com os outros, fazendo o que é bom para si mesmo.
 A psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari explica que, em geral, famílias problemáticas geram pessoas problemáticas. A criança necessita de uma infância sadia, na qual se sinta protegida, cuidada. Se ela possui pais muitos críticos, ausentes ou negligentes, crescerá insegura, desenvolvendo uma série de medos, o que pode desencadear depressão e pânico. “A depressão significa não ver saída para o seu problema: embora ela exista, a pessoa não consegue percebê-la ou visualizá-la, acreditando que não tem solução. Por isso, pessoas com depressão precisam fazer um tratamento adequado que consiste em tomar medicação para restabelecer o equilíbrio na bioquímica cerebral e também um tratamento psicológico para tratar as causas que levam a pessoa à depressão”, completa.
 Tessari diz ainda que a doença que mais assusta ainda é o câncer. Ao receber a notícia da doença, há quem se deprima e há quem veja o problema como um desafio a vencer, mesmo sabendo que corre o risco de morrer, e, com boa autoestima, opta pela segunda opção, o que colabora para vencê-la.

Os animais:
 Cada vez mais terapeutas e profissionais da saúde estão levando cachorros e outros animais para auxiliar e incentivar o tratamento de seus pacientes. É a chamada Terapia Assistida com Animais (TAA). Estudos mostram que a presença dos bichos nesses casos origina sensação de bem estar e pode até diminuir dores e problemas como a depressão.
 “Pois, os animais colaboram para melhorar o humor e, consequentemente, ajudam a pessoa a melhorar a sua autoestima, uma vez que o carinho incondicional do animal faz a pessoa se sentir querida e amada”, conta a Drª. Tessari.

Fazendo a diferença
O setor de quimioterapia do HCSS (Hospital de Clínicas de São Sebastião) é empenhado numa campanha muito especial que recolhe doações de perucas.  A intenção desse movimento, criado pelo psicólogo e coordenador da sala de Quimioterapia, Herbert Thomas Luckmann, é de criar uma estabilidade emocional nos pacientes.
Além de perucas, também são recolhidos, lenços, chapéus e próteses (como por exemplo, sutiã com enchimento).
*Evelyn Graziele é estudante do 7º semestre de Jornalismo no Centro Universitário Módulo.



 
O que é Diabetes, seus tipos, diagnósticos, tratamentos e prevenção
Por Elísio Ângelo da Mota*

Diabetes é uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como consequência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células, provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais (70 a 110 mg/dl). Para entender melhor o Diabetes, é preciso conhecer a função da glicose e da insulina em nosso organismo. A glicose é quem gera energia para nosso organismo funcionar, mas isso só ocorre se houver insulina, portanto a função da insulina é garantir a entrada de glicose nas células para a produção de energia, quando nos alimentamos, ingerimos vitaminas, proteínas, sais minerais e glicose (açúcar). Essa glicose é absorvida no intestino, entra na corrente sanguínea e, com a ajuda da insulina, penetra nas células para produzir energia e assim garantir o funcionamento do organismo. Existem algumas formas ou tipos de Diabetes, sendo os mais conhecidos os do tipo1 e do tipo2, no entanto existem ainda outros tipos como o gestacional, o provocado pelo uso de alguns medicamentos ou  por doenças do pâncreas (tumores, etc.).   
O Diabetes quando não diagnosticado ou se diagnosticado e não tratado adequadamente, passa a ser um grave problema de saúde pública devido as suas complicações.
Tipos de Diabetes
Tipo1. É o tipo de diabetes onde ocorre destruição das células do pâncreas, as quais produzem insulina. Seu aparecimento se dá de forma abrupta em crianças, adolescentes e adultos jovens. O inicio dos sintomas é súbito e sua evolução clinica é rápida, podendo levar ao coma hiperglicêmico em poucos dias. É o chamado diabetes insulino-dependente, pois requer o uso de insulina no seu tratamento. Representa aproximadamente 10% do total de quem têm diabetes.
Tipo2. É o tipo de diabetes mais comum. Neste o pâncreas diminui a produção de insulina e/ou a insulina produzida não é bem usada pelo organismo. Ocorre geralmente em adultos após os 35 anos de idade. O inicio dos sintomas é lento e podem passar despercebidos por longos períodos, dificultando seu diagnóstico e o tratamento. È o chamado diabetes insulino-não-dependente, na sua maioria tratado com comprimidos, embora possa também às vezes ser tratado com insulina. Representa 90% das pessoas que têm diabetes.
 Diabetes Gestacional: geralmente surge em mulheres grávidas que não eram diabéticas, onde ocorreu alteração da tolerância a glicose em graus diversos diagnosticado durante a gestação. Geralmente, desaparece quando esta termina. Futuramente elas podem vir a desenvolver o Diabetes tipo2.
Outros tipos:  Tipos específicos de diabetes podem vir a ocorrer, mas
constituem situações raras de ocorrência,  são causadas por:
Defeitos genéticos funcionais das células Beta e na ação da insulina; Doenças do Pâncreas; Endocrinopatias; Induzidos por fármacos e agentes químicos; Infecções; Formas incomuns de diabetes imuno-mediado.
Como Diagnosticar - O diagnóstico do Diabetes inicialmente é feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clinico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.
Tipos de Exames
Glicemia de jejum: Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum. Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica (teste de tolerância a glicose). No entanto, valores 20 % acima de 126 mg/dl são suficientes para se afirmar que o individuo está diabético, dispensando a realização de qualquer outro exame.
Glicemia pós-prandial: O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente do tipo2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl 120 mg/dl, 100 mg/dl em 1, 2, 3 horas respectivamente.
Curva glicêmica: Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de analise, mas continua sendo o melhor meio de diagnóstico do diabetes. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.
Tratamentos
Tipo1 - Os portadores de Diabetes tipo1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou, para aqueles que optarem, isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo, que vai adequar o tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com a idade do paciente, tipos físicos, alimentação, estilo de vida e tipo de atividade física.

Existem vários tipos de insulina.
 INSULINA GLARGINA, INSULINA LENTA, INSULINA LISPRO OU ASPART (Ultra-rápida), INSULINA NPH, INSULINA REGULAR, INSULINA ULTRA LENTA.
Tipo2 - Os pacientes portadores de diabetes tipo2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina,ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
Prevenção  - No caso do diabetes tipo2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabete.
A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso, no caso de indivíduo obeso, ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano, durante o processo de envelhecimento, tem normalmente uma diminuição da função pancreático-endócrina. Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo: diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência, mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se  manifestasse. Claro que se esse individuo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes. È muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração, procurem o médico.
*Elísio Ângelo da Mota é estudante do 7º semestre de Jornalismo no Centro Universitário Módulo.



A cura por meio do riso
Daniel Olivieri

Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus, no ano de 1986
em Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital da cidade, quando pediu para
visitar as crianças internadas que não puderam participar no evento. Essa foi a semente da Clown
Care Unit, grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em
hospitais de Nova Iorque.
A Big Apple Circus Clown Unit foi a percursora desse projeto que tem muitos seguidores e
variações, estão espalhadas por todo o mundo, com o mesmo papel que no Brasil os Doutores da
Alegria desempenham desde 1988. No ano de 2004 os Doutores da Alegria foram tema de um
documentário onde em trinta e três dias visitaram dezesseis hospitais, com câmeras cobertas por
bichos de pano, para que a reação fosse sempre espontânea. O documentário teve uma versão longametragem  que foi aos cinemas em 2005.
Em Caraguatatuba há um grupo de clowns que visita a Casa de Saúde Stella Maris, é o Riso
Solidário, uma equipe de doze atores independentes que quinzenalmente se transformam em clowns
e visitam todas as alas do hospital.  Esse projeto começou durante a 1ª Mostra Independente de Teatro de Caraguatatuba, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de janeiro de 2012. Na Mostra Independente houveram dezenas de  apresentações de teatro, de rua e de palco, shows de música contemporânea e worksops. Um deles  de nome Riso Solidário ministrado pela teatróloga Katia Berruti, da ONG italiana Darearte. A  proposta era de dois dias de aulas de clown nos dias 14 e 15 de janeiro e para finalizar uma visita a  uma instituição pública de saúde.
Daniel Forjaz, coordenador da associação Popatapataio de Arte e Cultura foi o idealizador
da Mostra Independente de Teatro. Explica que não foi tão simples, primeiro foram a Apae e não
conseguiram permissão, ainda tentaram no asilo e na Casa do Menor, então quando tudo parecia
estar perdido foram aceitos para se apresentarem na Casa de Saúde Stella Maris, e foi tão efetivo
que foram convidados a voltar, e após uma breve reunião decidiram repetir quinzenalmente o
trabalho.  Forjaz conta como é a recepção dos pacientes “É fantástico. Você paciente que está
chorando, depressivo, com dor, através do trabalho dos clowns, da intervenção que a gente faz,
muda esse clima, o sentimento, ele passa a sorrir, a interagir com a gente, principalmente na ala
pediátrica e na ala dos idosos. A gente canta com eles, eles adoram. Nunca teve um paciente que
não quis nos receber, mesmo os mais arredios acabam pegando na mão do palhaço, brincando,
sorrindo”.
Até março deste ano foram três visitas, Daniel comenta que “a intenção é ampliar o
atendimento, para ser semanal e depois duas vezes por semana. Para isso precisamos de recurso.
Hoje nós trabalhamos como voluntários. A questão do recurso financeiro para o transporte,
alimentação, maquiagem é um gasto que não temos como custear”.
Daniel comenta que é cada vez maior o número de pessoas que estão interessadas em se
vestir e levar felicidade aos pacientes da Casa de Saúde, mesmo pessoas não ligadas ao teatro.
Em alguns países da Europa, como a França, é obrigatório uma equipe de clows para
confortar os pacientes, assim como os países europeus tem uma equipe própria de médicos clows,
A Associação Popatapataio de Arte e Cultura deseja treinar funcionários da Casa de Saúde para que
façam esse trabalho.
O Riso Solidário é um projeto novo e cheio de vida, e a tendência é que cresça cada vez
mais e que atenda pacientes em diferentes casas de saúde e não somente na cidade de
Caraguatatuba.  



O que a vida nos dá
Por: Dayana Lima*
A paralisia cerebral geralmente ocorre em partos prematuros, em gestações de sete meses, devido à falta de oxigênio no cérebro. Ela atinge cerca de sete dos 15 % de todas as doenças do mundo, e é dividida em três estágios, leve, médio e grave. O modo mais eficiente e rápido de descobrir essa doença é por meio do teste do pezinho, que é obrigatório e grátis, em todos os hospitais do país.
Daiane Camilo, 21 anos, portadora da paralisia cerebral leve que atinge somente a parte motora, deixando praticamente intacta sua condição intelectual. Sua infância sempre foi feliz, porém solitária, não havia muito contato com outras crianças, pois a falta de informação leva ao preconceito.
A mentalidade da menina que agora se transforma em mulher, mudou. Ela decidiu estudar num colégio com crianças sem deficiência, sofreu muito preconceito. “Me lembro que no primeiro dia de aula me senti um E.T (extraterrestre), porque todo mundo me olhava e eu falei, meu Deus porque estão me olhando, então pra mim aquilo era diferente”, disse Daiane. Ficou apenas uma semana, pois por ser a única deficiente fizeram um abaixo assinado para retirá-la da escola. Sua mãe Claudemira aos 52 anos decidiu voltar aos estudos para apoiar sua filha, e diminuir o preconceito. Com força de vontade e determinação Daiane terminou o ensino médio.
“O preconceito foi assumido pela minha família. Eles não me deixaram desistir de nada”, conta Daiane. E desabafa, “O preconceito esta muito mascarado hoje. Você chega na rua e ninguém fala que você é uma alejada. Mas vai procurar uma calçada acessível. Você não encontra. Vai a uma loja e não consegue entrar. Já me perguntaram se eu tinha dinheiro para pagar o que eu estava comprando. Tudo isso em pleno século XXI”.
Daiane é aposentada e paga suas conta com seu dinheiro, faz curso de espanhol e pretende fazer dublagem. Vai à academia quatro vezes por semana, e já passou por diversas cirurgias nas perna, sendo visível a sua melhora. “Quando estou em casa e meu andador está longe, minha mãe me chama, e me apressa. Aí que ela lembra que sou deficiente”, conta empolgada.
Daiane tem quatro irmãs e considera o pai seu melhor amigo. O que ela espera da vida? Ela sonha ser assistente social e ajudar outras pessoas com as mesmas dificuldades, ou sem deficiência. Tem gente que é deficiente na alma. “Acho que a gente precisa tirar de lição o que a vida te dá. Se te dá dificuldade, tira dela a superação, porque assim você vai marcar não só a sua vida, mas também a de outras pessoas”, revela.
Daiane é um exemplo de que dificuldade e barreiras existem, e que servem para ser superadas e quebradas. A deficiência existe, e só serve para provar para todos que sonhos podem ser realizados.                                                                                                                                                 
*Dayana Lima é estudante do 7º semestre de Jornalismo no Centro Universitário Módulo.




Frações de segundos
Rebeca Ingrid*



Frações de segundos podem fazer a diferença no momento de salvar vidas, devemos levar em consideração e dedicação dos profissionaisna área da saúde como enfermeiros, médicos e condutores, pessoas importantes que atendem com urgência a necessidade de cada caso,se dedicando ,e tendo um retorno  como um simples obrigado que é muitas vezes é gratificante.
O SAMU (serviço de atendimento móvel de urgência) é uma parceriado Governo Estadual com as prefeituras, com finalidade de prover o atendimento urgente pré hospitalar para a população. No Litoral Norte são disponibilizadas 17 ambulâncias em atendimento 24 horas por dia. No período de janeiro a março de 2012 já foram registrados 8716 ocorrências em uma média de 150 a 160 por dia na cidade de São Sebastião.
Para André da Silva Leandro, 37,Coordenador geral do SAMU na cidade de São Sebastião,a sensação de ajudar uma pessoa naquele exato momento é uma sensação de privilégio, “todos podem ajudar, só que poucos têmatitudes, além que é nossa obrigação ajudar o próximo, e poder associar o meu sustento a algo que dá prazer e é muito gratificante”. André relata que já passou por situações inusitadas como um parto dentro da ambulância, e as ocorrências mais comuns são acidentes de Trânsito.
O atendimento é rápido, questões de segundos que podem salvar uma vida, o solicitante liga no número 192 e passa o local e a situação o médico regulador assume o controle e o mesmo determina qual ambulância que vai atender o chamado, pois existem dois tipos de ambulância, a básica que tem o condutor e o enfermeiro,a especial que contém médico, enfermeiro,condutor e todo o tratamento de unidade intensivo.

Olho:“todos podem ajudar, só que poucos têm atitudes, além que é nossa obrigação ajudar o próximo, e poder associar o meu sustento a algo que dá prazer e é muito gratificante”.
*Rebeca Ingridé estudante do 7º semestre de Jornalismo no Centro Universitário Módulo.





Câncer de Mama e seus diagnósticos de prevenção
" Mortalidade frequente entre as mulheres"

Por Carlos Vinicius Rodrigues

            O câncer de mama é um dos tipos de câncer que mais causam a morte em mulheres. Caracteriza-se por um crescimento descontrolado e a disseminação de células malignas e anormais, que invadem a mama podendo espalhar-se para outras partes do corpo.
            Existem diversos fatores que podem ajudar a desencadear a doença, entre eles, a alimentação, bebida alcóolica, histórico familiar, obesidade, tabagismo, inatividade física, mutação genética, menarca precoce (idade da primeira menstruação), menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a primeira gravidez (após os 30 anos) e não ter tido mais filhos. Quando o câncer é recorrente na família, está mais do que justificado a angústia de rastreá-lo com rigor e frequência, a fim de se resguardar o perigo eminente da situação.
            Considerado uma doença silenciosa, pelo fato de não apresentar sintomas iniciais. Comparecer ao médico para uma averiguação por exames a partir de determinada idade. Quem possui histórico da doença na família deve iniciar o tratamento mais cedo. As alterações são observadas na mudança no tamanho da mama ou em sua forma, a textura da pele da mama obtém um aspecto semelhante a de casca de laranja, secreção pelo mamilo ou retração, inchaço, vermelhidão, dor, nódulo na região da mama ou da axila.
            O destino das glândulas depende, principalmente, dos hábitos de todo dia, e há células que induzem e dificultam a eclosão de enfermidade, sobre análise de cientistas mundo a fora. A probabilidade de manifestação do nódulo maligno é de 32% menor em pessoas que aliviavam o consumo de banhos de sol regulares. A dica é: sair ao ar livre com braços, corpo e pernas descobertos por 15 minutos diariamente, uma das sugestões da lista de atitudes preventivas. Se fosse necessário apontar uma culpa pelos tumores de mama, certamente, os hormônios femininos estrogênio e progesterona seriam listados. Quanto maior o estímulo, maior a oportunidade para que essas unidades comecem a se multiplicar indiscriminadamente, mudança no planejamento familiar ao longo dos anos colaboram com o aumento paulatino na incidência do tumor.
            O homem também se torna alvo, por isso é importante estar atento. Ainda que a maior incidência seja em mulheres, após os 45, 50 anos, tem sido cada vez mais frequente no público masculino.
            Eleineide da Silva, 48 anos, residente no município de São José dos Campos , portadora do câncer diz que descobriu a doença através de exames clínicos de rotina, químioterapia,radioterapia, algo que não deve ser dispensado por ninguém. "O diagnóstico foi o pior possível, mas correto. O tratamento não é doloroso, porém, existem várias reações, o corpo fica com falta de defesas. Fiquei em estado de choque ao descobrir, mas tive que enfrentar de frente e correr atrás o quanto antes. Deus foi minha única fonte de força para superar a doença".
            No município de São Sebastião foram diagnosticados 40 casos suspeitos de câncer. As Unidades de Saúde da Família, juntamente com os agentes comunitários de saúde, realizam o trabalho de prevenção na comunidade, e o público alvo são mulheres de 35 a 49 anos, mas outras faixas etárias também são consideradas e diagnosticadas. "Toda mulher deve procurar o ginecologista uma vez por ano para fazer exames clínicos e obter orientação preventiva sobre doenças ginecológicas. A falta de informação leva à um atraso no diagnóstico, impossibilitando muitas vezes o tratamento adequado", diz a Dr. Helena Doria. O município realiza em média 300 mamografias por mês. Os exames são realizados na ECORAD (Ecografia e Radiologia, serviços de diagnóstico por imagem) e AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Caraguatatuba.
            Segundo parâmetros do Ministério da Saúde, o percentual de cura é na faixa de 90%. "Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, levando algumas mulheres a perder um tempo precioso. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a possibilidade de cura do câncer", diz a Dr. Helena Doria. A doença é imprescindível ao ser descoberta, portanto, procurar tratamento imediatamente.
           



Cidadania e saúde para a terceira idade

O intuito é a melhoria da saúde e a integração dos idosos.

            Por: Francisco Garcez*
            Há 10 anos o Projeto “Atividade Física e Cidadania” desenvolve um trabalho com a terceira idade em Ubatuba. Realizado em 13 bairros da cidade, são 9 professores sendo cada um responsável por duas ou três sedes. Conta com apoio da Prefeitura que paga os salários dos professores e da comunidade que disponibiliza o espaço. São em média 40 alunos por bairro.
O projeto visa melhorar a qualidade de vida das pessoas acima de 60 anos. Também é procurado por pessoas com menos idade. Lembrando que terceira idade são pessoas com mais de 60 anos. O aluno precisa ser avaliado pelo médico, que aconselha a prática de atividade física para diminuir e curar a hipertensão, excesso de peso ou problema na coluna. Sendo que 90% dos alunos começam por indicação do médico. São poucos os que vão porque gostam e querem aliviar a dor.
            Muitos idosos não sabem os benefícios que atividade trás e outros alegam não ter tempo. Os exercícios são mais direcionados, por conta da idade e das limitações e a recuperação é mais lenta. Não se pode exagerar na intensidade pela questão de peso e força. “Trabalhamos num grau menor de tensão, fazemos caminhada três vezes por semana, e dois dias de alongamento. De segunda a sexta-feira, das 7 às 9hs da manhã”, revelou a professora Flávia Marques da Costa.
            Tobias de Jesus, 77 anos frequenta as aulas há 5 anos e com isso diminuiu a dosagem dos remédios, a diabete baixou e a pressão está controlada. “A vida é outra, deveria ter (este projeto) em todos os municípios”. Apenas 10% são homens, muitos vão por incentivo da esposa. Isso acontece no país inteiro, elas se preocupam mais do que os homens com a parte física. O grupo tem mais mulheres, talvez por isso eles se acanhem. “Teve um senhor viúvo que deixou de frequentar, mas depois voltou”, comentou a professora Flávia.
            Maria Clementina de Jesus, 68 anos, disse que o médico indicou os exercícios físico por causa do stress e da pressão alta. Antes ela fazia hidroginástica, mas esse ano a piscina está em reforma. “É bom para tudo, dá ânimo, mais disposição, vontade de fazer outras coisas, é bom para saúde e ainda fazemos amizades”.
            A professora afirma que eles são muito disciplinados, se apegam aos exercícios, é raramente faltam. Se não puderem vir eles avisam. Muitas vezes é para irem ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e já trazem o atestado. “Não reclamam dos exercícios, sempre tentam melhorar e são muito pontuais. Na primeira aula reclamam de dor, mas mesmo assim não desistem. O jeito é dar força para não pararem. Com o passar do mês, melhoram, principalmente quem tem hipertensão. Fica nítida a felicidade deles. Passam a ter mais disposição e habilidade”, relata.
             “A terceira idade tem pouco apoio, deveria ter mais”. Formada há 10 anos pela Universidade da Cidade de São Paulo, a professora Flávia afirma que o projeto tem parceria com o Posto de Saúde e a Prefeitura que fornece o colchonete. “Trabalhamos com os cabos das vassouras. Os pesos são feitos de garrafa pet 500 ml com areia dentro e nós que trazemos o som. Fazemos com muito amor! Poderíamos ter apoio da Secretaria de Saúde para fazerem check-up. Também precisamos de esteiras e materiais apropriados. Temos aparelhos nas praças e lá fazemos nossas atividades, mas ainda é pouco e às vezes o sol está muito forte. Explico tudo detalhado. É como resgatar a juventude deles. São teimosos, mas aprendem rápido”, confirma a professora.
            “Houve uma época em que cogitaram o fim das aulas. Eles se reuniram e disseram que se necessário fosse, pagariam os salários dos professores do próprio bolso. Organizaram um abaixo assinado e depois foram bater panela na prefeitura. Cada bairro se organizou muito bem. Não deixaram acabar”, revela.
            Há confraternização entre os idosos. Todo mês tem um café da manhã coletivo. Trazem bolo, bolacha, chá. Todos ajudam. Também tem viagens para outras cidades e no final do ano organizam o amigo secreto. Eles são unidos, não apenas para praticar as atividades físicas, mas para terem uma vida melhor, mais sadia! E dá-lhe saúde aos idosos!
*Francisco Garcez é aluno do 2º semestre de Jornalismo do Centro Universitário Módulo.






Casa de Saúde Stella Maris festeja os 60 anos de obra missionária em Caraguatatuba
Por Thaís Matos*
Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidade, muitos anos de vida! E muita vida. É isso que a Casa de Saúde Stella Maris, de Caraguatatuba, poderá comemorar no seu aniversário de 60 anos no próximo dia 24. Ao longo da sua trajetória, o hospital tem salvados muitas vidas e, com as recentes reformas e melhorias, esse número tende a crescer ainda mais.
24 de maio de 1952. Nasce em Caraguatatuba a Casa de Saúde Stella Maris. No entanto, o embrião havia sido plantado um pouco antes, em 1943.  Na época, padre Américo Virgílio Endrizzi doou um grande terreno ao IPMMI (Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada), plantando, assim, a semente que germinaria na principal casa de saúde de Caraguatatuba. O nome da santa casa é mesmo divino: uma homenagem à Maria, mãe de Jesus, a verdadeira “Estrela do Mar”, tradução de Stella Maris.
Recém nascida, a novata Stella Maris oferecia, em 52, apenas serviços de enfermarias para adultos e crianças, maternidade, sala de cirurgia, consultório médico e bloco alimentar. O crescimento veio rápido e contínuo: Em 55 foi inaugurado o Berçário com seis leitos e, finalmente, em 1958, o hospital ganhou sala de exames, sala de curativos, Hall de entrada, sala de Raio X e câmara escura.
O gerente institucional Amauri Barbosa teve a oportunidade de crescer junto com o hospital. “Quando cheguei fazia aquele trabalho pé no chão e fiquei nele durante sete anos. Nós tínhamos poucos equipamentos que sempre quebravam. Então eu tomei a iniciativa de cuidar deles e começaram a quebrar menos. Depois chegou a irmã Maria Sílvia com uma outra visão. Na inauguração da maternidade, eu fiquei responsável pela compra de todos os equipamentos, um investimento do estado de 1 milhão e 200. Foi uma luta conseguir gerenciar esse material todo. Mas graças a Deus ele me capacitou e hoje estamos aqui”, contou emocionado.
Já na maturidade, a quase sexagenária casa de saúde conta com 166 leitos de internação, Pronto Socorro, Centro Cirúrgico com cirurgias diversas, Maternidade, UTI neonatal e UTI Adulto, alcançando a posição de maior hospital do Litoral Norte.
Seu foco: pacientes do Sistema Único de Saúde, o SUS.  Mais de 85% dos usuários desse sistema são tratados na casa. Além disso, o hospital também presta atendimento de urgência/emergência a vítimas de acidentes de todos os tipos ocorridos nas rodovias da região. A equipe realiza diversas cirurgias de média e até alta complexidade nas especialidades de Neurocirurgia, Ortopedia e Urologia.
Junto com a maturidade, chegou o reconhecimento. Em um programa de revitalização dos hospitais filantrópicos que está sendo desenvolvido desde o início do ano passado e deve finalizar no final deste ano, a Casa de Saúde saiu de míseros 48 pontos obtidos na primeira visita no início de 2011 e atingiu 263 pontos depois de 11 meses, alcançando o selo prata. O Hospital está buscando o selo ouro, e para isto é necessário conseguir chegar nos 350 pontos. E não é só isso. Hoje, a Maternidade e a UTI Neonatal são referência em todo o Litoral Norte e Vale do Paraíba.
De acordo com os dados de março deste ano, a Casa de Saúde Stella Maris realiza 600 internações por mês e mais de 10 mil consultas no Pronto Socorro. Conta com 510 colaboradores e funcionários e 89 médicos no Corpo Clínico.
Há também uma voluntária muito curiosa. Há quatro anos, Regina Freire sai do banco onde trabalha, às 16h e segue rumo à Casa de Saúde.  Ela chega e, durante uma hora e meia, visita pacientes internados, levando uma palavra de conforto a eles. Às 18h, quando a missa começa, ela corre para a capela e gradece por poder estar ali ajudando.
“Eu amo o Stella Maris e o que eu puder fazer por ele, vou fazer sempre”, declarou enfática.  Uma das histórias que mais a emocionou foi a de Seu Luiz. “Ele ficou por muito tempo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em uma das minhas visitas, ele me pediu que rezasse por ele e eu o fiz. Ele agradeceu muito e eu fui para outros quartos. Quando eu voltei para me despedir, me disseram que ele tinha morrido. Acho que ele sabia que ia morrer, precisava de uma oração e graças a Deus eu estava lá e pude ajudar”, narrou.
O amor dela pela Casa de Saúde é enorme. “Se este hospital não existisse, sei lá o que seria de Caraguá. Senão fossem as irmãs, Caraguatatuba não teria a qualidade de saúde que hoje tem”.
Segundo Regina, há muitas pessoas sozinhas no Hospital e a demanda por mais voluntários é grande. “É um prazer imenso poder ajudar as pessoas e confortar o corações. As pessoas acham que eu sou legal por estar aqui, mas estão enganadas. Estar aqui é muito bom pra mim. Faz muito bem. Só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade”, finalizou.
*Thaís Matos é aluna do 3º semestre de Jornalismo do Centro Universitário Módulo.